Campina perde uma testemunha ativa de épocas áureas de seu desenvolvimento: O ex-vereador e presidente da Câmara Municipal “Casa de Félix Araújo”, o amigo Mário de Souza Araújo. Dizia-se dele, “uma enciclopédia política de temas campinenses”. A notícia de sua morte foi divulgada na madrugada deste domingo. Mário Araújo tinha 90 anos e estava internado há 76 dias, na Clínica Santa Clara, com complicações decorrentes de problemas renais.
Mário de Sousa Araújo nasceu no dia 22 de outubro de 1924 em Cabaceiras, no Cariri paraibano. Filho de Francisco Virgolino de Sousa e Natália Pereira de Araújo, foi funcionário do Banco Auxiliar do Povo durante 13 anos.
Mário Araújo, irmão de Félix Araújo, patrono da Câmara Municipal de Campina Grande, foi diplomado vereador em 1954, tendo sido reeleito três vezes em períodos diferentes e ocupado a presidência da Casa também por três vezes. Dirigiu o MDB e depois o PMDB campinense, com tirocínio e combatividade.
Foi também secretário municipal em Campina Grande, nas gestões dos ex-prefeitos Newton Rique, João Jerônimo da Costa, Ronaldo Cunha Lima, Orlando Almeida e Cássio Cunha Lima. Mário Araújo é autor da Lei 1.653, de 16 de dezembro de 1987, que reconheceu como Programa de Utilidade Pública o Jornal de Verdade, programa de rádio que apresento diariamente em Campina Grande, na Rádio Cidade, ao lado dos colegas jornalistas Juarez Amaral, Paulo Roberto e Polion Araújo.
Junto com o tribuno Raymundo Asfora, foi o grande articulador do retorno de Ronaldo Cunha Lima a Campina Grande, em 1982, para disputar a Prefeitura de Campina Grande. Eleito Ronaldo, começou a trajetória vitoriosa do PMDB na Paraíba, chegando O Governo do Estado. Com a morte de Mário, como destacou o prefeito Romero Rodrigues, vai-se uma parte considerável da história de Campina.
(Assessoria)
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