Além do aumento da oferta de empregos e
geração de renda o setor turístico se constitui uma fonte privilegiada de
atração de vários investimentos em outros setores. O Estado da Paraíba tem se
notabilizado por essa percepção e Campina Grande não pode negligenciar esse
potencial em toda sua completude, seja histórica, cultural, religiosa e de
eventos.
Buscando criar mecanismos legais de
consolidação dessa abordagem, o Vereador Bruno Cunha Lima (PSDB) protocolou o
Projeto de Lei nº 357/2013 que dispõe sobre a política de desenvolvimento do
ecoturismo e do turismo sustentável no Município de Campina Grande.
O projeto
tem por objetivo desempenhar função regulatória e norteadora de políticas
públicas voltadas para o estabelecimento de regras, instrumentos de gestão e
recursos a serem definidos com diversos setores sociais, econômicos e
governamentais, a fim de garantir a preservação da biodiversidade, demarcando
limites, organizando e dirigindo ações logísticas que criem a ambiência
harmônica para exploração das diversas atividades econômicas sem prejudicar o
meio ambiente, sua principal fonte, por isto ser denominado de ecoturismo e
turismo sustentável.
De acordo
com o Vereador Bruno, autor da propositura, “Campina Grande tem esse potencial
e precisa avançar com a delimitação de políticas de fomento de uma atividade
econômica que, mundialmente, está ganhando projeção, gerando riquezas com o
mínimo possível de alteração de ecossistema”, pontuou.
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Você sabia?
O ecoturismo, segundo a EMBRATUR, é um
"segmento de atividade turística que utiliza, de forma sustentável, o
patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de
uma consciência ambientalista através da interpretação do ambiente, promovendo
o bem-estar das populações envolvidas”.
O
ecoturismo é um segmento turístico que proporcionalmente mais cresce no mundo,
enquanto o turismo convencional cresce 7,5% ao ano, o ecoturismo está crescendo
entre 15 a 25% por ano. A Organização Mundial de Turismo (OMT) estima que 10% dos turistas em
todo o mundo tenham como demanda o turismo ecológico. O faturamento anual do ecoturismo, a
nível mundial, é estimado em US$ 260 bilhões, do qual o Brasil se apropriaria
com cerca de US$ 70 milhões.
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(Assessoria)