quinta-feira, 19 de junho de 2014

OS PERIGOS PSICOLÓGICOS DO CYBERBULLYING: UMA VIOLÊNCIA REAL NO MUNDO VIRTUAL


As tecnologias de informações virtuais contribuem proveitosamente no processo de facilitar o conhecimento e educação no ambiente escolar. Apesar de tantos benefícios para o desenvolvimento intelectual, existem perigos reais que são gerados nesse mundo virtual, e que se interrelacionam a partir das vivências da escola. 

Talvez, dentre as várias possibilidades de perigo advindos do ambiente de interação virtual, principalmente nas redes sociais mais usadas, seja a violência praticada com o intuito de denegrir a imagem de alguém de várias formas. Esse tipo de violência é conhecido como cyberbullying.

Atualmente, o cyberbullying é considerado um problema de saúde pública que envolve tanto aspectos físicos e psicológicos, afetando consideravelmente os relacionados principais, que são os agressores e as vítimas. 

Avalia-se que é função da escola, da família e do poder público trabalhar perspectivas para que se venha combater tal abuso no ambiente escolar dos infanto-juvenis, para que se previna a formação de jovens com graves problemas de socialização e maculados com tal estigma, da agressão escolar.

As conseqüências psicológicas do bullying são desastrosas por parte das vítimas, por exemplo, como transtorno do pânico, fobia escolar, fobia social, depressão, transtorno de ansiedade, anorexia, bulimia, transtorno obsesivo-compulsivo, transtorno do estresse pós-traumático e até suicídio e homicídio. 

Já as conseqüências do cyberbullying são mais desastrosas ainda, em nível de intensidade, pois não possuem dia nem horário para acontecer, não possui limites e o mais grave, são, geralmente, agressões sem rosto, ou seja, no anonimato; e que por estarem no ambiente virtual permitem que quaisquer pessoas, mesmo fora do ambiente escolar, entrem em contato com o material da agressão, levando uma perturbação ainda maior por parte da vítima.

A artilharia dos agressores é tão audaciosa, que os alvos do cyberbullying chegam a ser até mesmo os professores, que algumas vezes tem suas aulas gravadas em vídeo ou áudio por celulares de alunos e postados na internet no YouTube, sem devida autorização; ou criam comunidades em redes sociais com o intento de denegrir a

imagem de professores, e muitos chegam a comentar anonimamente nesta página.

O poder público está envolvido por se tratar de um objeto de saúde pública, pois, ocorre, geralmente, em escolas públicas, sob a tutela do Estado; que se mostra ineficiente para criar políticas pedagógicas que combatam o bullying, algo que não é de se espantar, frente à incapacidade de gerência de prover o mínimo de professores e conseguir seguir o cronograma de aulas coerentemente.

Partindo dessa visão, Bruno Cunha Lima (PSDB) apresentou, discutiu e obteve aprovação no Plenário da Câmara, o Requerimento Nº 1047/2014 que solicita à Prefeitura, através da Secretaria de Educação, que sejam realizados estudos pedagógicos no sentido de fomentar a orientação de trabalhos escolares voltados para a conscientização permanente, no ambiente escolar, acerca dos danos causados pelo cyberbullying.

De acordo com Bruno, "existe uma necessidade essencial de se propor políticas públicas de âmbito educacional de combate ao cyberbullying começando por trabalhos de orientação pedagógica que cristalizem essa temática de maneira conscientizadora", justificou.

(Postado pela Assessoria)

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