É no esporte que aprendemos lições
que nos marcarão por todo a nossa vida como o respeito ao próximo, disciplina,
espírito de equipe, mas, sobretudo, superação, essa força motivacional que nos
faz romper limites e atingir objetivos antes julgados insuperáveis. É
exatamente nesse ponto que cada vez mais crescente o número de gestores escolares
tem apoiado o esporte paraescolar como forma de inclusão social, preparando o
aluno com necessidades especiais para o mundo cheio de obstáculos no qual está
inserido.
Essa visão é justificada pelo número de estudantes com algum
tipo de necessidade especial que cresce a cada ano na rede regular de ensino.
Em 1998, havia apenas 43,9 mil matriculados nas redes pública e privada. Em
2003, eram 144,1 mil e, no ano passado, chegaram a 184,7 mil um crescimento anual recorde de 28,1%. Os dados do Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) não deixam
dúvidas de que o movimento de inclusão no Brasil é irreversível. Nesses últimos anos as cifras
têm apenas confirmado os contornos dos novos desafios do gestor escolar.
Partindo dessa perspectiva, o Vereador Bruno Cunha Lima
(PSDB) teve a aprovação no Plenário da Câmara Municipal de Campina Grande do
Requerimento nº 3061/2013 que solicita à Prefeitura, através da Secretaria de
Esporte, Juventude e Lazer em conjunto com a Secretaria de Educação, a
formatação de um programa de treinamento, acompanhamento técnico e inclusão em
competições, do atleta paraescolar.
De acordo com Bruno, “inegavelmente, existe no Município, um
celeiro de futuros atletas paraescolares ainda não alcançados por políticas públicas
efetivamente inclusivas. São alunas e alunos que, com o devido acompanhamento
técnico poderão brilhar nas mais diversas modalidades, provando que não há
limites que não possam ser superados pela força de vontade e ação”, justificou.
(Assessoria)
Nenhum comentário:
Postar um comentário